segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Diálogo

Mas então... Tá ligado? Tá ligado... Então. Tá ligado? Então... Tá ligado? Mas então... Tá ligado? Mas então... Tá ligado? Mas então... Tá ligado? Mas então... Tá ligado? Mas então... Tá ligado? Mas então... Tá ligado? Mas então... Tá ligado? Mas então... Tá ligado? Mas então... Tá ligado? Mas então... Tá ligado? Mas então... Tá ligado? Mas então... Tá ligado? Mas então... Tá ligado? Mas então... Tá ligado? Mas então... Tá ligado?

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Catch

Não é fácil escapar do ardil para quem gosta de polêmica - como eu gosto - e sente-se tentado a cair na pegadinha: dar espaço a quem (pede) não merece. Tem muita gente dessa espécie por ai, estão em todas as esquinas, em todos os espaços que a mídia oferece - e a mídia sempre cai como um patinho nesse ardil. Não é, pois, uma tática furada, sempre funciona e bem.

Os políticos já aprenderam a usar essa tática, para fazer com que os holofotes incomodos da mídia foquem para outro lado, basta levantar (ou inventar?) novos temas. Entre os rumorosos casos sepultos há pouco lembro de José Sarney e mãe Dilma (o que era mesmo que se falava deles?).

Outro expert é nosso ministro do meio-ambiente, um perito no combate ao uso de sacolinhas (ou na polêmica liberação da erva do diabo) enquanto o foco se afasta dos que desmatam milhares de quilômetros quadrados da floresta amazônica.

Não, não vou falar de Fernanda Young e sua fase de fixação peniana...

sábado, 17 de janeiro de 2009

Eu me odeio...

Todos os anos, quando se inicia mais um programa da série Big Brother Brasil, aparece a turma do "eu me odeio, mas sou sincero" e a do "eu me odeio, mas resisto à tentação. O programa, vamos combinar é uma "eme" das grandes, mas são bem poucos os que resistem a uma espiadinha. É o típico popular contagiante, programa viral, ou o "me odeio porque não resisto".

Na verdade a população se divide em os que odeiam e não resistem e os que resistem, mas todos se odeiam: seja por ver, seja por resistir a tentação de ver (e de ficar se mordendo e morrendo de curiosidade!). O povão assume o seu povismo: vê e afirma que vê. Os intelectuais ficam analisando os mil motivos pelos quais não se deve ver - e veem só para analisar e confirmar a suas teses! hehehe!

Eu? Eu me odeio!

sábado, 10 de janeiro de 2009

Catadores de Fiapos

Você sabe o que é um catador de fiapos? Catador é uma expressão que se usa para identificar a pessoa que, enquanto você está falando com ela, fica retirando fiapos ou aqueles nós que costumam aparecer nas roupas de malha ou de lã de menor qualidade.

Os psicólogos dizem que esse gesto (de catar fiapos) significa que o seu interlocutor não está nem minimamente interessado na conversa. Com essa atividade, finge estar ouvindo o que você diz com alguns hum, hum com uma forma de assentimento.

O número de catador de fiapos é imenso. Principalmente quando o assunto é minimamente sério. A grande massa não está nem aí para assuntos que exijam uma mínima reflexão ou estudo. Todo mundo está muito atento ao futebol, as novelas e a vida das celebridades.

Quem se aventura a tentar tratar de qualquer assunto um pouco mais profundo, corre o risco de ficar pregando no deserto. Assim como costumo ficar nos meus blogs. Quem manda eu não querer tratar das abobrinhas que agradam tanto as multidões?

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Esse mundo louco!

Que nós vivemos em um mundo louco eu não tenho a menor dúvida. Alguém duvida? Estava conferindo as últimas notícias: na Índia uma mulher de 70 anos acaba de dar a luz a uma menina; nos Estados Unidos da América o governador de Illinois tenta vender a vaga de senador do estado; fãs de Madonna acampam no Morumbi onde vão esperar oito dias pelo show da cantora; e, para quem ainda tem dúvidas, o absurdo dos absurdos: Ronaldo Fenômeno foi contratado pelo Corinthians!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O alarde continua!

Um grupo continua acusando a nossa imprensa de provocar um sentimento de insegurança na população. Explico: segundo esses "entendidos", não temos um problema real de segurança, mas um clima de insegurança fabricado pela mídia. Essa tática usada pelas esquerdas é muito conhecida: quando é difícil lidar com um problema, a solução é negá-lo.

Difícil será negar ou abafar o ruído provocado pela explosão da Delegacia de Polícia de Botucatu/SP. Dez bandidos invadiram e dinamitaram a DP da cidade do interior paulista, roubando as drogas apreendidas, incendiando inquéritos policiais e boletins de ocorrência. Vamos ver qual será a desculpa do grupo de "entendidos" da esquerda para o fato.

Alarmistas também são os que denunciam a continuidade da atividade predatória do desmatamento contra a Floresta Amazônica. A turma que nega o mapeamento do INPE, ou a realidade dos milhares de quilômetros devastados deve estar tentando maquiar o espaço vazio, a terra arrasada. Ou quem sabe não serão as formigas as culpadas? Dizem que existem formigas cortadeiras poderosas na Amazônia. Serão as tucandeiras?

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Leis de Incentivo à Cultura

Não concordo com a forma como são concedidos os chamados incentivos governamentais à cultura. Entendo que um grande quantidade de dinheiro é empregado de forma elitista e não cumpre os objetivos propostos. Dá-se dinheiro a quem não precisa, usando o dinheiro público para financiar espetáculos para classes sociais abastadas.

Freqüentemente vejo espetáculos teatrais, shows e outros apresentarem-se na cidade com a informação de que são em parte financiados por leis de incentivo a cultura. Quando você vai conferir, descobre que são espetáculos que cobram preços na faixa dos 250 reais ou mais. Para que faixa de público estão direcionados? Qual classe social pode pagar esse preço por um ingresso?

A verdade é que o dinheiro público acaba financiando a diversão para a camada mais abastada da sociedade, para uma classe que não necessita dessa ajuda. Quem pode pagar 250 reais por um ingresso, pode pagar mais do que isso, e não deixará de comparecer por causa do preço.

Além disso, enfrentamos aqui no estado, no RS - e imagino que não seja uma exclusividade nossa - uma enxurrada de denúncias de malversação dos recursos usados para o ncentivo à cultura. São comuns os casos de empresas que só dão recurso em troca de grande vantagem financeira. Liberam os recurso mediante o uso de recibos "calçados" - com valores superiores aos valores realmente fornecidos.

Uma outra forma de desvio do dinheiro público - e que fica na mão de intermediadores, perdido no pagamento de propinas - é o usado para contratar gente com a funçaõ de driblar a burocracia oficial. Gente especializada em apressar a liberação dos recursos pela agilização dos processos de incentivo cultural.

Certamente não é o caso de simplesmente eliminar o uso de dinheiro público com essa finalidade - que é meritória -, mas é preciso aprimorar as formas de concessão dos incentivos, fiscalizar melhor a sua utilização e priorizar o financiamento daquilo que for realmente destinado as camadas populares.